domingo, 26 de abril de 2009

Estabilidade


Tudo anda tão instável... Mas, por incrível que parece, essa instabilidade tem clareado muitos dos meus conceitos. É como tentar caminhar sobre um gelo fino. Uma fina camada estável sob um lago inteiro de instabilidade. Receio de cair nessa abundância e não conseguir mais escapar... O famoso medo do desconhecido. Outro dia me apresentaram toda uma filosofia que se baseava no medo. Na verdade, eram mais coisas que se baseavam no medo. Todos os sentimentos negativos se baseiam nele. Depressão, trsiteza, raiva, stress e o próprio medo. A instabilidade se baseia no medo? A deficiência em fazer algo concreto seria o medo pelo quê? Não sei. Se soubesse, não temeria esse desconhecido.


Fiz um teste ontem que determinava, caso eu fosse um livro, qual seria. Bom, está aí o resultado, achei bem condizente:

"O vampiro de Curitiba", de Dalton TrevisanDescolado, objetivo e realista. Cult. Você deve se sentir mais à vontade longe de shoppings, da TV e de qualquer coisa que grite “cultura de massa”. Nada de meias palavras: a elas, você prefere o silêncio. Você não vê o mundo através de lentes cor-de-rosa, muito pelo contrário. Procura ver o mundo como ele é, entendê-lo, senti-lo. Às vezes, bate até aquele sentimento de exclusão, ou de solidão. Mas é o preço que se paga por ser um pouco "marginal". Não se preocupe, pois você atrai a admiração de pessoas como você: modernas no melhor sentido da palavra.Em "O vampiro de Curitiba" (1965), Nelsinho protagoniza uma variedade de contos, nos quais ele busca satisfazer sua obsessão sexual vagando pelas ruas de Curitiba - paralelamente, esta cidade de contrastes se revela ao leitor. A temática e a forma já denunciam: este não é um livro para qualquer um. Tem que ter cabeça aberta para enfrentar a linguagem nua e crua de Trevisan, que é reverenciado pelo leitor capaz de driblar velhos ranços burgueses.
Água

sábado, 25 de abril de 2009

É

Talvez, a intimidade dessa coletividade tenha mudado de rumo, talvez outras formações tenham se configurado, ou talvez tenham apenas se fechado.
Fogo

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Ausência


É... pelo visto os quatro elementos que compõem esse blog estão ausentes. Talvez a impolgação inicial tenha passado... Acho que essa é a hora em que a coletividade dá lugar a individualidade! Mas é assim mesmo, a vida segue seu curso normal: Cada um com sua vida, com suas ocupações, com seus interesses (ou com seus desinteresses)! Só pra constar... a ausência do ar é totalmente justificada pela vida agitada e turbulenta. Tenho coisas pra postar, mas infelizmente me falta tempo! Até qualquer hora dessas! Espero que os outros elementos apareçam!

* Ar *

terça-feira, 14 de abril de 2009

...


Tô sabendo o quanto eu posso ser irritante... E tô entendendo o recado ;)



Terra virou água e água agora é terra e terra não é ninguém mais.

Na foto, a gente.


Tempestade em copo d'água



Bem, acho que nesses últimos dias andei fazendo tempestade em copo d'água... peguei uma coisa que já era fato... fato esse, bem conhecido por mim e transformei no meu problema do momento! Depois de alguns dias de reflexão, posso dizer, não que esqueci o assunto... mas que dei a ele uma importância muito maior que a devida! Foi só o tempo da tempestade passar, a poeira baixar... e tudo voltou ao normal. Nada daquele drama todo. O motivo do drama existe, ou dependendo do ponto de vista, não existe... mas não era pra tanto. Agora as coisas seguem o ritmo normal, dentro da mais pura naturalidade. Não posso deixar de salientar, que apesar dos momentos de introspecção que passei no feriado e final de semana, a alegria continua sim, dominando o meu "eu". Entre idas e vindas o saldo da minha vida está positivo, e isso é maravilhoso! Que essa semana seja boa o suficiente pra manter a balança favorável...

* Ar *

Valores


Ando tão mutante ultimamente. Ou só fui dar conta de como anda a carruagem por esses tempos, às vezes é assim com todos e eu que não percebia. Percebo que dava muito valor ao que merecia pouco e o que merecia muito, pouco. Às vezes são as circunstâncias. O que me vale pouco hoje poderia valer muito ontem, ou até me valerá muito amanhã. Posso estar ficando exigente ou, então, sem requisitos.
É tão estranho, mas ao mesmo tempo tão engraçado, analisar coisas que eram prioridades para mim e hoje em dia, como dizem no popular, "nem fedem, nem cheiram" para mim. E o misto de sentimentos nessas análises é o mais curioso e diverso: Indignação (como pude dar valor à isso?), desapontamento (por que não consigo dar valor à isso mais?), surpresa (em pensar que antes isso passava tão desapercebido por mim...), alívio (ainda bem que consegui tirar isso do meu primeiro plano de visão) e etc.
Por que esse post? Porque hoje alguns desses sentimentos curiosos e diversos gritaram na minha cabeça: Indignação, alívio e outros do gênero.
E mudando de análise: Os mais agradáveis perfumes podem ser encontrador nas flores menos atraentes.


Água

domingo, 12 de abril de 2009

Incertezas.


Estou cansado de fantasiar um acontecimento e me decepcionar quando consigo realizá-lo. Dessa vez a culpada foi a saudade. De tantas saudades de tempos bons - na verdade, razoáveis, mas comparados a hoje e aplicados no contexto atual, soam agradavelmente -, ia tentar reviver ao menos um pouco de felicidade. Mas, como de costume ao se tratar de mim, realmente não valia a pena. Estou cansado de sentir saudades, quero viver o agora, curtí-lo intensamente. Ao ponto de estar tão satisfeito, que não precisaria de pensar no passado. Minha vida anda tão parada em certos aspectos que me resta tempo para planejar. E de tanto planejamento, as coisas acabam muito elaboradas, muito fictícias, muito impossíveis. Inevitáveis são esses desapontamentos para mim. Já são corriqueiros... Às vezes a solução é apenas sonhar, nunca mais realizar.

≈ Terra